terça-feira, 14 de agosto de 2012

Esperando o melhor, pronta para o pior

Tudo o que sempre ouvimos numa situação como esta é que tudo vai dar certo e que temos que pensar positivo. Só que você tem que sempre estar preparado para o pior, caso contrário o tombo será muito maior. Aprendi isso com as primeiras cirurgias do João. Por isso passei os quatro dias que antecederam a cirurgia pensando no que eu faria caso a obstrução não fosse uma coisa simples de resolver, caso o rebaixamento tivesse que ser refeito o que implicaria num pós operatório difícil (já que o João tinha tanta aderência) além de não sei mais quanto tempo com a bolsinha.
Não vejo isso como um pensamento negativo, vejo isso como uma preparação psicológica para o resultado mais difícil e menos desejado para que eu pudesse ter a força necessária caso ele se tornasse realidade.
Eu realmente acredito que nada acontece por acaso e essa obstrução não seria uma exceção.
Por isso, pedia com toda a minha fé que acontecesse o que fosse melhor para o João.
Não estava calma, não estava tranquila... estava morrendo de medo.
Não pelo que nós teríamos que passar, mas pelo que meu filho ira passar caso o fim dessa batalha não estivesse tão perto quanto imaginávamos.
Mas fosse o que fosse, eu estaria ao seu lado, e estava preparada para o que tivesse que ser.

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